Em um grande comunicado enviado para a imprensa nesta
segunda-feira (7), o Grupo RBS confirmou que vendeu suas operações
de rádio, jornal e televisão no estado de Santa Catarina.
Os empresários Carlos Sanchez e Lirio Albino Parisotto, do
grupo NC, e outros investidores, é quem irão tocar o negócio a partir de agora.
Sanchez é dono do laboratório farmacêutico EMS e será o sócio majoritário com
75%. Parisotto, que terá 25% de participação, é médico e investidor em setores
variados, como siderurgia, bancos e companhias elétricas, além de ser
proprietário da Videolar.
Não se fala em valores oficialmente, mas o mercado afirma que o negócio não saiu por menos que 1 bilhão de reais. A transação ainda precisa ser aprovada pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Atual diretor geral da RBSTV Santa Catarina, Mário Neves será o presidente da nova empresa.
Através de seu Twitter, Eduardo Sirotsky, presidente do Grupo RBS, afirmou que foi honroso para ele tocar e investir para o crescimento do grupo no estado de Santa Catarina: "Estamos super honrados em participar do desenvolvimento de SC ao longo destes 37 anos com diversas conquistas e milhares de empregos gerados. O mais importante é a amizade que desenvolvemos com o povo de Santa Catarina. Agradeço muito aos milhares de profissionais que construíram essa história, com a paixão característica da RBS. Vamos continuar empreendendo e focando no futuro!".
Polêmica com a RIC
A notícia de que a RBS Santa Catarina seria vendida não é nova. Ela foi dada por Paulo Costa, jornalista que até bem pouco tempo era contratado da RICTV, afiliada da Record no Paraná e em Santa Catarina. Segundo informações de jornais locais, Paulo acabou sendo demitido justamente pelo furo de reportagem.
É que como a negociação não estava concluída, a RBS acabou ameaçando processar a RIC pelo vazamento da notícia. Não querendo nenhum problema jurídico com o maior grupo de mídia local do Brasil, a RIC acabou por fazer essa demissão. Porém, a informação de que a dispensa foi causada por este fato não é confirmada por nenhuma das partes.
Leia a íntegra do comunicado de venda da RBS Santa Catarina:
"Foi anunciado nesta segunda-feira (7) acordo entre os acionistas da RBS e os empresários Lírio Parisotto e Carlos Sanchez, do Grupo NC, juntamente com outros investidores, para a compra das operações de televisão, rádio e jornal que atuam sob a marca RBS em Santa Catarina. A conclusão do negócio está sujeita à condição suspensiva de aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e dos demais órgãos regulatórios do setor, bem como ao cumprimento de determinadas condições precedentes usuais para estes tipos de transações.
A aquisição parte de uma associação dos empresários para o desenvolvimento de negócios de mídia no Estado de Santa Catarina. Lírio Parisotto atua na área de mídia por meio de sua empresa Videolar e no setor de petroquímica a partir da Innova. Carlos Sanchez amplia o processo de diversificação de seus negócios, a partir do Grupo NC, um dos maiores conglomerados econômicos do país.
Durante reunião com colaboradores, na sede da empresa, em Florianópolis, foi anunciado que o atual diretor-geral de Televisão em Santa Catarina, Mário Neves, será o presidente da empresa. Os investidores destacaram que a gestão dos negócios seguirá normalmente e a independência editorial será mantida. Ressaltaram, ainda, que a decisão é resultado da crença de ambos no enorme potencial do Estado de Santa Catarina e na indústria da comunicação. Todos os investimentos de comunicação dos empresários serão centrados no Estado.
O processo de transição será gerido a partir de comitês com o objetivo de garantir a continuidade e a excelência das operações. A sinergia entre as empresas em Santa Catarina será mantida a partir de parcerias operacionais e comerciais.
Com o movimento, a RBS foca seus esforços de mídia no Rio Grande do Sul, onde o grupo empresarial foi fundado em 1957, com marcas jornalísticas como Zero Hora, Rádio Gaúcha e RBS TV. Além dos negócios de comunicação, o grupo é proprietário da e.Bricks, empresa de investimento digital com atuação no Brasil e nos Estados Unidos.
Desde que chegou a Santa Catarina, a RBS construiu mais do que um investimento empresarial. Foram 37 anos de compromisso e amizade com catarinenses. A empresa e seus acionistas sentem-se honrados em ter participado do desenvolvimento do Estado, levantando bandeiras como a duplicação da BR-101, o projeto Viver SC e movimentos como Floripa Te Quero Bem, Joinville Faz Bem, Viva Blumenau e Chapecó Tudo Acontece, entre outros.
A RBS orgulha-se de ter criado milhares de empregos no Estado e dos investimentos para levar informação e entretenimento de qualidade ao público. A atuação em rede promoveu Santa Catarina para o país e deixou gaúchos e catarinenses ainda mais próximos. A empresa, seus colaboradores e acionistas são muito gratos por tudo que aprenderam com os catarinenses. Uma relação fraterna que jamais será rompida".
Não se fala em valores oficialmente, mas o mercado afirma que o negócio não saiu por menos que 1 bilhão de reais. A transação ainda precisa ser aprovada pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Atual diretor geral da RBSTV Santa Catarina, Mário Neves será o presidente da nova empresa.
Através de seu Twitter, Eduardo Sirotsky, presidente do Grupo RBS, afirmou que foi honroso para ele tocar e investir para o crescimento do grupo no estado de Santa Catarina: "Estamos super honrados em participar do desenvolvimento de SC ao longo destes 37 anos com diversas conquistas e milhares de empregos gerados. O mais importante é a amizade que desenvolvemos com o povo de Santa Catarina. Agradeço muito aos milhares de profissionais que construíram essa história, com a paixão característica da RBS. Vamos continuar empreendendo e focando no futuro!".
Polêmica com a RIC
A notícia de que a RBS Santa Catarina seria vendida não é nova. Ela foi dada por Paulo Costa, jornalista que até bem pouco tempo era contratado da RICTV, afiliada da Record no Paraná e em Santa Catarina. Segundo informações de jornais locais, Paulo acabou sendo demitido justamente pelo furo de reportagem.
É que como a negociação não estava concluída, a RBS acabou ameaçando processar a RIC pelo vazamento da notícia. Não querendo nenhum problema jurídico com o maior grupo de mídia local do Brasil, a RIC acabou por fazer essa demissão. Porém, a informação de que a dispensa foi causada por este fato não é confirmada por nenhuma das partes.
Leia a íntegra do comunicado de venda da RBS Santa Catarina:
"Foi anunciado nesta segunda-feira (7) acordo entre os acionistas da RBS e os empresários Lírio Parisotto e Carlos Sanchez, do Grupo NC, juntamente com outros investidores, para a compra das operações de televisão, rádio e jornal que atuam sob a marca RBS em Santa Catarina. A conclusão do negócio está sujeita à condição suspensiva de aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e dos demais órgãos regulatórios do setor, bem como ao cumprimento de determinadas condições precedentes usuais para estes tipos de transações.
A aquisição parte de uma associação dos empresários para o desenvolvimento de negócios de mídia no Estado de Santa Catarina. Lírio Parisotto atua na área de mídia por meio de sua empresa Videolar e no setor de petroquímica a partir da Innova. Carlos Sanchez amplia o processo de diversificação de seus negócios, a partir do Grupo NC, um dos maiores conglomerados econômicos do país.
Durante reunião com colaboradores, na sede da empresa, em Florianópolis, foi anunciado que o atual diretor-geral de Televisão em Santa Catarina, Mário Neves, será o presidente da empresa. Os investidores destacaram que a gestão dos negócios seguirá normalmente e a independência editorial será mantida. Ressaltaram, ainda, que a decisão é resultado da crença de ambos no enorme potencial do Estado de Santa Catarina e na indústria da comunicação. Todos os investimentos de comunicação dos empresários serão centrados no Estado.
O processo de transição será gerido a partir de comitês com o objetivo de garantir a continuidade e a excelência das operações. A sinergia entre as empresas em Santa Catarina será mantida a partir de parcerias operacionais e comerciais.
Com o movimento, a RBS foca seus esforços de mídia no Rio Grande do Sul, onde o grupo empresarial foi fundado em 1957, com marcas jornalísticas como Zero Hora, Rádio Gaúcha e RBS TV. Além dos negócios de comunicação, o grupo é proprietário da e.Bricks, empresa de investimento digital com atuação no Brasil e nos Estados Unidos.
Desde que chegou a Santa Catarina, a RBS construiu mais do que um investimento empresarial. Foram 37 anos de compromisso e amizade com catarinenses. A empresa e seus acionistas sentem-se honrados em ter participado do desenvolvimento do Estado, levantando bandeiras como a duplicação da BR-101, o projeto Viver SC e movimentos como Floripa Te Quero Bem, Joinville Faz Bem, Viva Blumenau e Chapecó Tudo Acontece, entre outros.
A RBS orgulha-se de ter criado milhares de empregos no Estado e dos investimentos para levar informação e entretenimento de qualidade ao público. A atuação em rede promoveu Santa Catarina para o país e deixou gaúchos e catarinenses ainda mais próximos. A empresa, seus colaboradores e acionistas são muito gratos por tudo que aprenderam com os catarinenses. Uma relação fraterna que jamais será rompida".
Com informações do Na Telinha
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